Comunicação no agro. A caminho de um novo normal
Que 2020 foi um ano totalmente atípico
todo mundo já sabe. Uma crise sanitária global abalou os alicerces de todos os
negócios, sem exceção, e modificou as indústrias de marketing e criatividade. As
agências tiveram que reinventar o seu formato de trabalho, onde a proximidade
entre as equipes sempre foi fundamental para criação de novas peças e entender
novos briefings que, em muitos casos, passavam longe de buscar apenas soluções
criativas para incremento de vendas. Como afirmou o mestre Olivetto: “Agora não
é hora de vender; agora é hora de prestar serviço”.
De acordo com Rob Reilly, global
creative chairman do McCann Worldgroup, a criatividade é um ativo cada vez mais
necessário para resolver problemas complicados que vão além da comunicação em
si e que ela, como conceito, é mais valiosa do que nunca.
Falando especificamente sobre a
comunicação do agronegócio no Brasil, segundo Alberto Meneghetti, Diretor de
Integração da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), “imperou,
neste ano, um tom bem mais ‘institucional’ no discurso das marcas, até porque temos
verificado que um grande esforço tem sido feito pelas entidades e players do
segmento para descolar a percepção negativa que as pessoas têm do agronegócio
brasileiro”. E, como afirma Ricardo Nicodemos, vice-presidente da ABMRA, mais
do que a preocupação com as vendas, só terão destaque as marcas que deixarem um
legado após o fim da pandemia.
O agronegócio brasileiro mostrou
diante da Covid-19 sua capacidade de regeneração e, até, de crescimento,
enquanto quase todos os outros setores foram gravemente afetados.
O “novo normal” do agro deve
continuar tecnológico e protagonista no cenário mundial. E, para isso, será
preciso continuar investindo em tecnologia e melhorar a comunicação para
recuperar a imagem que anda um tanto arranhada no exterior.
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